“Não percebes, pois não? Tu tens, quase tudo o que uma adolescente normal deseja ter.
Em primeiro lugar és bonita. Tens um corpo invejável. Até nem te vestes mal. És natural e sabes ter atitude. Pareces ter uma personalidade tão forte que às vezes até me pergunto se és mesmo assim. És independente. És directa e não gostas de lamechices. Estás quase sempre bem-disposta, a sorrir a tudo, sempre a rir, és uma companhia agradável se te apanham num bom dia para ti. Sabes fazer com que os outros gostem de ti, sem grande esforço. Tens qualquer coisa que cativa. Talvez seja a diferença que deixas em tudo o que fazes. Já para não falar que tens sentido de humor sem grande esforço. Um sentido de humor que nem muita gente percebe. Mas ainda és mais inteligente. Consegues boas notas sem te esforçares muito e consegues concilia-lo com a tua vida social. Tens tantas capacidades e nem te apercebes. Já para não falar nas outras coisas que tens jeito. Sabes representar. Sabes cantar. Sabes escrever. Sabes cativar as pessoas. Sabes tirar boas notas. Sabes tocar guitarra. Até nem danças mal. Tens maturidade. Tens atitude. Tens sentido de humor. Sabes ouvir boa música. Sabes ser várias pessoas ao mesmo tempo. Sabes tanta coisa! Tens dinheiro o suficiente para poderes fazer quase tudo o que queres e tens um monte de pessoas que te amam. Não tens namorado porque não queres, porque se quisesses até tinhas, tu é que não estás para isso, porque tens cabecinha o suficiente para isso não ser uma das tua prioridades na vida neste momento.
Eu invejo-te. Invejo a maneira como és e invejo a maneira como os outros gostam de ti. Quem me dera ser como tu. És um ídolo para mim.”
Este é o discurso que quase todas as pessoas desejam ouvir ao longo da vida.
Em primeiro lugar há sempre uma explicação lógica para este tipo de situações: a vida dos outros é sempre melhor do que a nossa. Ou quase sempre.
Deprimimos a nossa vida a pensar que os outros conseguem aquilo que nós nunca conseguimos. Que as pessoas à nossa volta merecem ser mais felizes no amor. Na amizade. Na carreira. E que nós, pobres de nós, somos os desgraçados desta história. Sabem, aquela história em que toda a gente quer ter um final feliz. Vida.
Porque é mais fácil ficar deprimido, pensar em tudo isto e acomodar-se, do que fazer alguma coisa que mude o sentido da história. Se queremos ser assim tanto como alguém, que tal mudarmos a nossa maneira de ser, quando esse alguém é melhor que nós? Não há mal nenhum em mudar. Ainda por cima quando se muda para algo melhor. E se nos tornássemos melhores pessoas? Não era tão fácil?
Mas o maior problema surge quando tentamos, e os outros não nos vêem com os olhos que queríamos. Os olhos com que olham para as pessoas a que nos tentamos parecer. Agimos tal e qual como a pessoa que queremos ser. Rimos como elas. Falamos. Andamos. Vestimo-nos.
Mas essa, talvez não seja a melhor solução para sermos mais aceites pelos outros. Embora às vezes resulte. Embora faça querer que sim. Porque esta é a solução mais fácil e o que da menos trabalho. Menos dores de cabeça.
“As pessoas gostam daquele (a) ali? Óptimo vou agir como ele (a) e toda a gente gostará de mim!”
Mas acontece que nem tudo é tão simples o quanto gostaríamos. Algumas pessoas estão tão absorvidas com a ideia de serem e agirem como outras, que esquecem que o mais importa é aceitarmo-nos e sermos apenas quem somos.
Mas acho que isso, ainda é demasiado complicado para muitas pessoas. É difícil achar dentro de nós, a pessoa que realmente somos, principalmente com o turbilhão de sentimentos que sentimos enquanto adolescentes.
Talvez seja demasiado cedo. Demasiado complicado.
Ou então pelo contrário, será tudo tão simples, que mesmo sem querer temos sempre aquela tendência inconsciente de complicar o mais óbvio?
Acho que sim. É no fundo o que nos faz ser, as boas pessoas que somos.
Em primeiro lugar és bonita. Tens um corpo invejável. Até nem te vestes mal. És natural e sabes ter atitude. Pareces ter uma personalidade tão forte que às vezes até me pergunto se és mesmo assim. És independente. És directa e não gostas de lamechices. Estás quase sempre bem-disposta, a sorrir a tudo, sempre a rir, és uma companhia agradável se te apanham num bom dia para ti. Sabes fazer com que os outros gostem de ti, sem grande esforço. Tens qualquer coisa que cativa. Talvez seja a diferença que deixas em tudo o que fazes. Já para não falar que tens sentido de humor sem grande esforço. Um sentido de humor que nem muita gente percebe. Mas ainda és mais inteligente. Consegues boas notas sem te esforçares muito e consegues concilia-lo com a tua vida social. Tens tantas capacidades e nem te apercebes. Já para não falar nas outras coisas que tens jeito. Sabes representar. Sabes cantar. Sabes escrever. Sabes cativar as pessoas. Sabes tirar boas notas. Sabes tocar guitarra. Até nem danças mal. Tens maturidade. Tens atitude. Tens sentido de humor. Sabes ouvir boa música. Sabes ser várias pessoas ao mesmo tempo. Sabes tanta coisa! Tens dinheiro o suficiente para poderes fazer quase tudo o que queres e tens um monte de pessoas que te amam. Não tens namorado porque não queres, porque se quisesses até tinhas, tu é que não estás para isso, porque tens cabecinha o suficiente para isso não ser uma das tua prioridades na vida neste momento.
Eu invejo-te. Invejo a maneira como és e invejo a maneira como os outros gostam de ti. Quem me dera ser como tu. És um ídolo para mim.”
Este é o discurso que quase todas as pessoas desejam ouvir ao longo da vida.
Em primeiro lugar há sempre uma explicação lógica para este tipo de situações: a vida dos outros é sempre melhor do que a nossa. Ou quase sempre.
Deprimimos a nossa vida a pensar que os outros conseguem aquilo que nós nunca conseguimos. Que as pessoas à nossa volta merecem ser mais felizes no amor. Na amizade. Na carreira. E que nós, pobres de nós, somos os desgraçados desta história. Sabem, aquela história em que toda a gente quer ter um final feliz. Vida.
Porque é mais fácil ficar deprimido, pensar em tudo isto e acomodar-se, do que fazer alguma coisa que mude o sentido da história. Se queremos ser assim tanto como alguém, que tal mudarmos a nossa maneira de ser, quando esse alguém é melhor que nós? Não há mal nenhum em mudar. Ainda por cima quando se muda para algo melhor. E se nos tornássemos melhores pessoas? Não era tão fácil?
Mas o maior problema surge quando tentamos, e os outros não nos vêem com os olhos que queríamos. Os olhos com que olham para as pessoas a que nos tentamos parecer. Agimos tal e qual como a pessoa que queremos ser. Rimos como elas. Falamos. Andamos. Vestimo-nos.
Mas essa, talvez não seja a melhor solução para sermos mais aceites pelos outros. Embora às vezes resulte. Embora faça querer que sim. Porque esta é a solução mais fácil e o que da menos trabalho. Menos dores de cabeça.
“As pessoas gostam daquele (a) ali? Óptimo vou agir como ele (a) e toda a gente gostará de mim!”
Mas acontece que nem tudo é tão simples o quanto gostaríamos. Algumas pessoas estão tão absorvidas com a ideia de serem e agirem como outras, que esquecem que o mais importa é aceitarmo-nos e sermos apenas quem somos.
Mas acho que isso, ainda é demasiado complicado para muitas pessoas. É difícil achar dentro de nós, a pessoa que realmente somos, principalmente com o turbilhão de sentimentos que sentimos enquanto adolescentes.
Talvez seja demasiado cedo. Demasiado complicado.
Ou então pelo contrário, será tudo tão simples, que mesmo sem querer temos sempre aquela tendência inconsciente de complicar o mais óbvio?
Acho que sim. É no fundo o que nos faz ser, as boas pessoas que somos.
É mesmo como dizes. Temos de nos aceitar como somos. Mas é claro que podemos admirar certas pessoas e tentar ser como elas, de certa forma, desde que isso não interfira na nossa individualidade.
ResponderEliminarEu, pessoalmente, sinto que me tornei uma melhor pessoa quando conheci os meus amigos :D