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No outro dia cheguei a casa e estava tudo de pernas para o ar. Lembrei-me que tinha de desactivar a minha conta no youtube porque me estavam a doer as costas. Como se não bastasse o meu urso de peluche tinha emigrado para a Alemanha. Foi então que comecei a correr em direcção ao talho mas lembrei-me que não tinha calçado os meus chinelos amarelos e que nesse momento ia começar a chover chouriças. Não, aquilo não era obra do primo de Castelo Branco. O rato Mickey não usa botas porque aparece na televisão. Além disso acho que foi fazer cartão jovem a semana passada e por isso é que teve aquele desconto na gasolina. Conheci um rapaz que nunca tinha usado o Microsoft word porque dizia que isso lhe fazia alergia. Eu recomendei-lhe uns comprimidos para a azia mas depois descobri que afinal não, aquilo não era França eram donuts. Comecei a desenhar aviões no meu bloco de notas e floresceu um yo-yo no chão da praça. Se fosse na praia até não me admirava porque há ondas. Fiquei triste e comecei a voar. Aquele gorila não pode falar porque apanhou escarlatina a andar de baloiço. Não é que eu não goste de póneis mas prefiro andar de metro. A minha avó vestiu umas calças e começou a flutuar como um peixe balão. Lisboa cheira a pastéis de nata e a pão com tulicreme. Se eu fosse ali comia aquela janela mas como não vou fico-me pela vela. O meu tapete chama-se Aladino e foi velozmente acampar para a Suíça. O meu sonho era ser um candeeiro e mandar mensagens de um Motorola. Fui pescar para o esgoto e vi a Cornélia enrolada com um zangão. Não há leite disse a pobre senhora. Quando era pequena pisei uma casca de banana e abri uma porta, foi aí que me apercebi que me chamava Fernanda e tinha a cara torta. Porque é que o y não aparece no alfabeto? Fui a chaves num balão mas não há notas de cinco euros há só farinha e assim não posso comprar alface. Se eu não fosse anormal gostava de ser um panda. O mundo parece uma bola de cera enrolada em musgo. Aquela camisola foi levada com skip e amadureceu. Não, roubaram as ameixas no dia de são João. Parabéns são trigémeos. O carnaval faz-me lembrar a Bolívia. O acordo ortográfico devia apanhar no cu de um buda. Não é assim que se faz, mas ya tá-se bem, quando cresceres vais ser bombeiro.
Quando for natal juro que te compro essa amêndoa mas por agora vou cavar este buraco porque aquela avestruz está com o cio e quer-me comer a etiqueta da camisola. Se tu fosses de Barcelos nada disto acontecia, nunca viste um porco de fralda andar de triciclo, até parece que não sabes o que é o facebook. Quando vejo aquela bata dá-me vontade de comer um bolo de arroz mas não posso porque não tenho útero e aquela uva está a olhar-me com uma expressão que me está a assustar. Até já estou com tremores nos pés. A taxa de natalidade está elevadíssima porque hoje em dia já ninguém vê os anúncios da publicidade. Se fosses um crepe era tudo tão mais fácil. Gosto disso, gosto bastante, adoro, venero. Não, é comichão. Aquele hamster gosta de torradas com fiambre, o meu pai ofereceu-lhe uma jarrinha pelo aniversário e dês daí ele só come brócolos. Banha-te em mel e tira fotografias às discussões dos pirilampos mágicos. A abelha maia calçou umas botas todas rotas, foi à rua e descobriu que tinha piolhos nos sovacos. Isso é nojento porque eu associo isso aos brasileiros que gostam de bater nas paredes e ouvem relatos da bola em rádios de plástico portáteis. Se o Roger Waters fosse um astronauta podia cantar Beatles. Talvez usasse uma camisola dos yankees e tivesse o cabelo azul como uma borboleta minha amiga que eu conheci na Rua Augusta. Cheira a castanhas e a mel de aquecedor em pó. Cuidadinho que ela tem ténis da berg e bibelôs na mesa da sala. Era uma vez um gato chamado Felício que sonhava ir até Paris e ver hipopótamos a jogar Tetris. A playstation gostava de ter um caderno cor-de-rosa e de subir as escadas duas a duas, assim não tinha celulite e podia ver as nuvens. Não é fofocas é cor-de-rosa. O Camões cheira a sardinhas podres e se fosse chinês não tinha tropeçado naquela couve porque tinha os olhos em bico. A economia está a desabar porque se esqueceram de lhe mudar a fralda. Se eu não fosse tão besta, ia a pé até aos barcos mas depois a minha mãe já não me oferecia o telemóvel e eu tinha de chorar porque tenho medo de vacinas e de aspiradores de piscinas. Eu só queria um bocadinho de fruta enlatada em água mas o que eu gostava mesmo de ser uma Nintendo amarela. É uma questão de classe perceber que as facas não se casaram com os garfos porque eles não usam colcha. Tens de tomar mais banho mas banhares-te em terra e em papa de toupeira não era mau pensado porque assim podias escalar o Evareste e ficavas com o nariz intacto. Vais ali segues sempre em frente viras à esquerda depois viras à direita e é sempre em frente até encontrares uma cigarra. Estender a roupa é um acto de coragem, estás sujeito às pressões atmosféricas. Gostas de alcanos? Eu acho que me baralham um bocado o sistema mas como eu vou ser doutora estou mais preocupada com a electricidade. Uma bola de lama acabou de sair do teu ouvido, andas a ouvir justin bieber? A cozinha gosta da sala, o sofá é duro mas dá para meter os cobertores assim que o Outono chegar e começar a tocar piano. Se eu podia viver sem mim? Não porque assim não via os anúncios da zon fibra o que me deixa triste e com vontade de coçar o pescoço. Se ele consegue tirar um curso de desenho e não tem mail porque é que eu não consigo ser engraçada se tenho dois pares de meias calçados? Em Maio há mais nascimentos. Não porra não percebes és mesmo burro foda-se, se fosses jogar matraquilhos percebias e não precisavas dessa máquina de calcular cientifica, não tem nada a ver com o youtube porque é barato e não custa 110 euros. As pessoas que dizem muitas vezes “oh my God” e abreviam para OMG metem nojo e deviam criar um twiter e escrever lá de cinco em cinco segundos que deram uma bufinha ou que descobriram que o ar cheira a canela. Se você é uma das muitas pessoas desgraçadas que estarão neste momento a ler esta porra então cara você não tem vida, se eu fosse a você gritava u mad? e embrulhava seu cérebro em papel de alumínio, filho da puta não têm a porra de um pelo. Parece magia.
A minha mãe joga bowling e não me deixa escrever um livro sobre dietas de ração para pessoas em vias de partir uma unha com a gravidade. Eu até podia ser o Eminem mas acontece que não gosto de smarties e pertenço ao tempo em que tudo se resolvia com uma fatia de queijo. O Fernando Pessoa era levado mais a sério se lhe tivessem oferecido uma gilete, a sério aquele bigode cheira a mesmo a Hitler perfumado. O rato vive em New York, o rato é gay. Estereótipos! Como era bom que fosse verão e que a meio do ano houvesse uma risada geral nos computadores das pessoas. Assim já não havia vírus e aquele pobre rapaz já não fazia xixi durante a noite. Assim que for pascoa, faço dieta mas por favor não me obriguem a partir mealheiros em forma de porcos. E lá ia a menina feliz e ciente que o seu pequeno coração estava entregue aos anjos que usavam espuma para o cabelo da garnier e pintavam as unhas dos pés com sumo de amora. Ainda se fosse de framboesa quer dizer, elas crescem nos arbustos mas daí a pensar-se que os bebés se compram em pacotes de plástico na secção dos congelados do continente há uma pequena diferença. A cadeira é homossexual e a bimby também é e há flores em cima da secretaria, eu bem disse que o mundo acabava em 2012.
“Óh Bia és tão seca, não queres ir acampar com o Noddy?” wtf? Tubérculos? Wtf? Nijas?
A minha prima mora lá para os lados de Viseu mas eu sempre soube que ela ia ser um grande homem quando crescesse. Aquele buço falava por todos os megafones das Paivas e o sonho da Anita era ser jardineira quando a fada dos dentes lhe lavasse o primeiro dente de leite.

Não descriminem as pessoas que escrevem com capas, isso é saudável do ponto de vista em que os cavalos dormem em pé e os bichos-da-seda não cagam. Isso é mentira Bia. Eles cagam muito. Uma vez tinha os todos numa pequena caixa de cartão de sapatos da Nike e eles cagaram-na TODA em menos de 5 minutos. Ninguém tem comprimidos para a prisão de ventre do tamanho das unhas dos pés do polegarzinho? Quer dizer que abuso.

˙ǝsuǝs ǝʌɐ_ᶣ ʇ,usǝop ǝʌol ǝsnɐɔǝq