Não digo que estou farta, farta de tudo, farta da Vida, que desejo a morte, que ninguém me compreende nem mesmo os meus amigos. Estarei fora de mim nessa manha, nesse dia, completamente desequilibrada, perturbada. Não digo que estou farta mas sim cansada.
Cansada desta rotina que me sufoca dia-a-dia não me deixando nenhum bocadinho de tempo, pequenino para escapar à rotina e fingir que tudo está bem.
Estou farta dos mimos, das birras, das dramatizações forçadas para chamar a atenção. Ninguém é mais por ninguém, seja pela morte da mãe ou do pai ou simplesmente não conseguir realizar os desejos que há muito queria realizar. Há sempre alguém que sofre mais que nós, e simplesmente borrifamo-nos para isso. Porque o que interessa somos nós e o nosso umbigo. Tornamo-nos nuns robôs masoquistas, fúteis, mimados e materialistas. Já não damos por dar, por prazer, por nos sentirmos bem! Damos para receber também! Para comparar as coisas dadas e criticar. Descemos ao mais baixo nível e até comparamos prendas de aniversário. É vergonhoso pensar que muito ou pouco todos somos assim e quem o negar é hipócrita. Chorar, dramatizar, desejar a morte só para pedir atenção? Talvez mude de opinião mas a morte não passa de uma solução para os cobardes, fracos que nada mais têm para usufruir da vida. Agora para chamar a atenção? É assim que se encaram os problemas? Os amigos, para que servem os amigos? Aquelas pessoas queridas e alegres que nos fazem rir e choram connosco, que nos aconselham e não têm segredos para nós. Morrer e deixar tudo para trás. Para quê? Para ser recordado como um pobrezinho que nada tinha na vida. Sorte? A sorte conquista-se. Está na acção de cada um. Uma pessoa que seja azarenta tem menos probabilidades de se sortear do que uma pessoa que esteja sempre optimista. É claro se estivermos lá mesmo no fundo nós vamos abaixo à mínima coisa e a vida deixa de perder o seu verdadeiro sentido. Estamos vivos não estamos? Então não devíamos acordar sempre com um sorriso na cara para agradecer esta oportunidade?! Rir dos problemas e centrar toda a nossa atenção naquilo que realmente importa. Deixarmo-nos de segundos interesses e amar oblativa mente? Mas seria demasiado difícil mudar. Nascemos assim e morreremos assim. Talvez um dia consiga mudar o Mundo.
Quero desaparecer. Abrir os olhos para numa praia deserta sem a mínima existência de vida. Quero estender os braços e correr. Descalçar os sapatos e correr. Correr e correr. Correr até suar e gritar. Encher os pulmões de ar e gritar até ficar sem voz. Gritar até ouvir o meu eco do outro lado do mundo. Até ao infinito. E depois rir. Rir até me atirar para o chão sem forças. Rir até as lágrimas me vierem aos olhos. E depois quero voltar. Voltar a este dia-a-dia, a estes maus hábitos, a esta rotina, aquilo a que sempre chamei de Vida.
Eu sei que isto é tão banal quanto o Mundo estar perdido. Que agora todos se decidiram armar em almas perdidas neste Mundo sem saida. Eu também estou farta deste discurso. Mas acho que daria em louca se não conseguisse transmitir tudo o que sinto só e só pela escrita.
Cansada desta rotina que me sufoca dia-a-dia não me deixando nenhum bocadinho de tempo, pequenino para escapar à rotina e fingir que tudo está bem.
Estou farta dos mimos, das birras, das dramatizações forçadas para chamar a atenção. Ninguém é mais por ninguém, seja pela morte da mãe ou do pai ou simplesmente não conseguir realizar os desejos que há muito queria realizar. Há sempre alguém que sofre mais que nós, e simplesmente borrifamo-nos para isso. Porque o que interessa somos nós e o nosso umbigo. Tornamo-nos nuns robôs masoquistas, fúteis, mimados e materialistas. Já não damos por dar, por prazer, por nos sentirmos bem! Damos para receber também! Para comparar as coisas dadas e criticar. Descemos ao mais baixo nível e até comparamos prendas de aniversário. É vergonhoso pensar que muito ou pouco todos somos assim e quem o negar é hipócrita. Chorar, dramatizar, desejar a morte só para pedir atenção? Talvez mude de opinião mas a morte não passa de uma solução para os cobardes, fracos que nada mais têm para usufruir da vida. Agora para chamar a atenção? É assim que se encaram os problemas? Os amigos, para que servem os amigos? Aquelas pessoas queridas e alegres que nos fazem rir e choram connosco, que nos aconselham e não têm segredos para nós. Morrer e deixar tudo para trás. Para quê? Para ser recordado como um pobrezinho que nada tinha na vida. Sorte? A sorte conquista-se. Está na acção de cada um. Uma pessoa que seja azarenta tem menos probabilidades de se sortear do que uma pessoa que esteja sempre optimista. É claro se estivermos lá mesmo no fundo nós vamos abaixo à mínima coisa e a vida deixa de perder o seu verdadeiro sentido. Estamos vivos não estamos? Então não devíamos acordar sempre com um sorriso na cara para agradecer esta oportunidade?! Rir dos problemas e centrar toda a nossa atenção naquilo que realmente importa. Deixarmo-nos de segundos interesses e amar oblativa mente? Mas seria demasiado difícil mudar. Nascemos assim e morreremos assim. Talvez um dia consiga mudar o Mundo.
Quero desaparecer. Abrir os olhos para numa praia deserta sem a mínima existência de vida. Quero estender os braços e correr. Descalçar os sapatos e correr. Correr e correr. Correr até suar e gritar. Encher os pulmões de ar e gritar até ficar sem voz. Gritar até ouvir o meu eco do outro lado do mundo. Até ao infinito. E depois rir. Rir até me atirar para o chão sem forças. Rir até as lágrimas me vierem aos olhos. E depois quero voltar. Voltar a este dia-a-dia, a estes maus hábitos, a esta rotina, aquilo a que sempre chamei de Vida.
Eu sei que isto é tão banal quanto o Mundo estar perdido. Que agora todos se decidiram armar em almas perdidas neste Mundo sem saida. Eu também estou farta deste discurso. Mas acho que daria em louca se não conseguisse transmitir tudo o que sinto só e só pela escrita.
Gostei do que escreveste.. fizesteme ver que estava a ser parvo.. sabes nao me quis armar em coitadinho nem nada disso.. apenas sentime triste e comecei a mandar tudo o que vinha a cabeça .. desculpa.. Agradeçote por me teres ouvido mesmo aquelas bacuradas que disse.. hoje sou eu , amanha podes ser tu... e nesse dia tarei la para te ajudar ..
ResponderEliminarAmo-te pior melhor amiga do mundo @
Adorei este texto. Identifico-me imenso, a verdade é que não tenho paciência para aquelas pessoas que só sabem dizer que são umas coitadas, que a vida é uma merda, que tudo corre mal, etc.Se lhes perguntamos quais são os verdadeiros problemas dessas «coitadas» vemos que afinal não há nenhum problema assim tão grave. Chorar todos choramos, gritamos, magoamo-nos, às vezes dói muito, mas não é razão para dizer que somos uns coitadinhos que a vida é isto e aquilo. Se há coisa que eu não gosto é que tenham pena de mim e não entendo como é que existem pessoas em que esse é o principal objectivo de vida.
ResponderEliminarBeijinhos :)