Coisas foleiras

Era tanto. Tantos sentimentos, tanta confusão, tanto amor e tanta dedicação… Tanto receio, tanta vontade, tantas descobertas, e tanta verdade… Tanta choradeira, tanta gargalhada, tanta maluqueira e tanta emboscada… Tantos segredos, tantas coisas por dizer, arriscamos ou não, não sei o que fazer! Tanto medo, tanta desilusão, tanta parvoíce, e tanta paixão! E agora? É como outrora… o coração palpita vazio, sem lugar para onde ir, é ódio e amor, nem sei o que pedir. Crescemos é verdade, agradece à honestidade, e vivemos hoje em dia, nesta infinita alegria. O fim, o fim nunca ia de chegar, e passado tanto tempo, ele parece começar. Os fins só acontecem nas histórias de encantar, isto é um “até já, não me vou demorar”. Chegou a minha hora, digo eu infelizmente, é tempo de erguer a cabeça e seguir sempre em frente. Dizem que amor, que é amor tem que ser verdadeiro, mas para quê tanta filosofia quando o nosso era perfeito. Foi bonito enquanto durou, aconteceu e acabou. Foi nascer, foi descobrir, foi crescer e foi sentir. Enquanto há esperança eu encho-me de confiança, a amizade sempre ganhou em qualquer situação, foca-te nisso e deixa o coração. Um dia talvez tudo a volte a ser como antigamente, onde jurávamos que seriamos felizes para sempre.

A partida aproxima-se e o poeta assim o diz: adeus meu amigo, aprende e sê feliz!